sábado, 27 de fevereiro de 2010

Por uma tabela de contagem

Não posso vender a minha escrita
não posso
ainda que me dêem milhões por ela
números
redondos e rectílineos, impensável
é prostituir-me assim.

3 comentários:

groze disse...

E acho bem que o penses e sintas. Se bem que, enfim... ocasionalmente, por mais que se não queira, às vezes lá... "tenha de ser".

Graça Pires disse...

A escrita não se vende. Partilha-se...
Um beijo.

R.Joanna disse...

Eu diria até que a escrita se oferece :)
Foi, de certa forma, o sentimento de que ela deve ser "gratuita", custe o que custar, que me levou a escrever este poema.