Pela janela aberta entra
a luz, e eu que não sei
o que fazer dela.
O verde sofre ligeiros
tremores de brisa, calor
que adivinho lá fora.
Mas só uma faixa de luz
faz parecer mais claro
o pêlo dela, negro
profundo, redondo de sono.
Também nela as pontas
estremecem, não do vento
mas de sonhos.
sábado, 18 de abril de 2020
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