Questiono luz por entre
os escombros encontro
verdades que não procurei.
Por entre os bosques cerrados
das vontades que já não
são minhas acoita-se a noite.
Sou poeira de estrelas ácidas
de afecto e justificação,
campos minados de insinuações.
Corro a procurar-me,
não me avisto - quem quererá
perder-se comigo?
1 de Março de 2008
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1 comentário:
Até apetece dizer que sim, tal a beleza do poema. Mas não haverá armadilha? Afinal, ela "vira-nos a alma do avesso e vai-se embora". Deixa-nos. Revisita-nos, é certo, e este à chuva, com papoilas, parece-me bastante provável... que chova, como no dia de hoje.
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