sábado, 28 de novembro de 2009

Pelas pedras da calçada

Num timbre que se eleva indefinitivamente
canta da vida e do desespero,
como se morresse.

Descem-lhe lágrimas pela face
notas de tristeza, melodia suave
indistinta da noite.

O amor são destroços, e a música
a mão que os recolhe e junta:

O fado é o poema
vestido de luto
- e sem ele eu não
seria tão completa -

27-11-2009

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